A Ouriço está de volta, e chega ao seu segundo número apresentando trabalhos visuais de poetas como Nicanor Parra, Ana Frango Elétrico e Joan Brossa; poemas inéditos de Bruna Beber, Edimilson de Almeida Pereira, Rafael Mantovani, Catarina Lins, Leonardo Fróes, Alberto Pimenta, Mônica de Aquino, Rui Pires Cabral, entre outros; ensaios de Marjorie Perloff e Tamara Kamenszain; poesia traduzida, resenhas, fotografias, além de uma entrevista com o poeta Zuca Sardan. Essa nova edição da revista, cujo mote é “Os poetas baixaram do Olimpo”, se debruça sobre o tema Antipoesia, e propõe, a partir dele, pensar a atualidade e os novos desafios entre pensamento e poesia.
 
Os editores Daniel Arelli, Gustavo Silveira Ribeiro e Victor da Rosa assim apresentam a edição:
 
"Tratando de recolher parte da sua tradição e mapear o seu legado, a revista quer observar como a energia contestadora dos antipoetas esteve e está, ainda que nunca dominante, entre as linhas de força da poesia brasileira. Na cena contemporânea sua presença, apesar de rarefeita, é necessária e não se confunde com exercícios fáceis e banalidades. Numa época em que o conformismo se espalha mesmo à esquerda, em que tudo e todos se levam muito a sério, em que a poesia parece de novo bastante satisfeita consigo, a negatividade radical e o humor autoirônico e sem limites dos antipoetas é um antídoto. Contra velhos e novos dogmatismos, sejam eles poéticos ou ideológicos, não se conhece melhor remédio.

 
Anti-ilusionista, política (mas não gregária), experimental e anárquica, a antipoesia propôs manter-se atenta aos perigos da canonização e da solenidade, pecados capitais. Quer zombar de tudo, principalmente de si mesma. Ao escolher esse tema, em torno do qual os textos deste número se organizam livremente, quisemos trazer para perto da Ouriço a piada e a desobediência. Esperamos que o leitor possa divertir-se, mas que mantenha a pulga atrás da orelha. Não há totens ou tabus, para o pensamento e para a poesia nada deve ser intocável ou sagrado. Deuses, artistas, aspirantes a ditadores: todos como nós, falíveis e ridículos. Os poetas baixaram do Olimpo, e já não era sem tempo."

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Ouriço #2 [revista de poesia e crítica cultural]
Autores: Vários
Editora: Edições Macondo
Idioma: Português 
Altura: 24 cm
Largura: 20 cm
Ano de lançamento: 2022
Número de páginas: 208

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Ouriço #2 [revista de poesia e crítica cultural]

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A Ouriço está de volta, e chega ao seu segundo número apresentando trabalhos visuais de poetas como Nicanor Parra, Ana Frango Elétrico e Joan Brossa; poemas inéditos de Bruna Beber, Edimilson de Almeida Pereira, Rafael Mantovani, Catarina Lins, Leonardo Fróes, Alberto Pimenta, Mônica de Aquino, Rui Pires Cabral, entre outros; ensaios de Marjorie Perloff e Tamara Kamenszain; poesia traduzida, resenhas, fotografias, além de uma entrevista com o poeta Zuca Sardan. Essa nova edição da revista, cujo mote é “Os poetas baixaram do Olimpo”, se debruça sobre o tema Antipoesia, e propõe, a partir dele, pensar a atualidade e os novos desafios entre pensamento e poesia.
 
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"Tratando de recolher parte da sua tradição e mapear o seu legado, a revista quer observar como a energia contestadora dos antipoetas esteve e está, ainda que nunca dominante, entre as linhas de força da poesia brasileira. Na cena contemporânea sua presença, apesar de rarefeita, é necessária e não se confunde com exercícios fáceis e banalidades. Numa época em que o conformismo se espalha mesmo à esquerda, em que tudo e todos se levam muito a sério, em que a poesia parece de novo bastante satisfeita consigo, a negatividade radical e o humor autoirônico e sem limites dos antipoetas é um antídoto. Contra velhos e novos dogmatismos, sejam eles poéticos ou ideológicos, não se conhece melhor remédio.

 
Anti-ilusionista, política (mas não gregária), experimental e anárquica, a antipoesia propôs manter-se atenta aos perigos da canonização e da solenidade, pecados capitais. Quer zombar de tudo, principalmente de si mesma. Ao escolher esse tema, em torno do qual os textos deste número se organizam livremente, quisemos trazer para perto da Ouriço a piada e a desobediência. Esperamos que o leitor possa divertir-se, mas que mantenha a pulga atrás da orelha. Não há totens ou tabus, para o pensamento e para a poesia nada deve ser intocável ou sagrado. Deuses, artistas, aspirantes a ditadores: todos como nós, falíveis e ridículos. Os poetas baixaram do Olimpo, e já não era sem tempo."

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Autores: Vários
Editora: Edições Macondo
Idioma: Português 
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Largura: 20 cm
Ano de lançamento: 2022
Número de páginas: 208

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