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Descrição

Imersão no universo do desejo – que se sobrepõe à realidade –, construção de símbolos que ganham vida própria e a busca inconsciente por mitos subjacentes. Esses são alguns dos temas de Gradiva de Wilhelm Jensen, livro de impacto e narrativa singular, que inspirou nomes como Sigmund Freud, Carl G. Jung e André Breton a reelaborarem suas pesquisas no campo da psicanálise, simbolismo, arte e pensamento revolucionário.

O enredo de Gradiva – uma fantasia pompeiana (1903), com tradução de Claudio Willer e Diogo Cardoso, gira em torno de uma viagem desencadeada a partir de um sonho e permeada por elementos oníricos. Gradiva é o nome de uma peça gravada em baixo-relevo e estudada pelo arqueólogo Norbert Hanold, que parte para Pompeia, cidade devastada pela erupção do Vesúvio em 79 d.C., numa busca inconsciente pelos vestígios da mulher que teria dado origem a esse objeto.

Willer, que apresenta esta edição, destaca que “o sonho não-sonhado” de Jensen “entra na categoria das narrativas oníricas pela qualidade poética das descrições de recantos mediterrâneos. E também por inconsistências, ou ao menos pelo desprezo por algumas regras que norteiam a narrativa realista”.

Ao trazer na narrativa as intersecções do inconsciente na realidade, a obra teve forte impacto nos estudos psicanalíticos. Apresentado à narrativa por Jung, Freud dedicou a ela o ensaio Delírio e sonhos na Gradiva de Jensen (1907). Além de impulsionar a repercussão da obra, o tratamento de Freud sobre esse texto, segundo Willer, tem como principal contribuição seu valor epistemológico, ao trabalhar o conceito de sobredeterminações. “O criador da psicanálise mostrou que tudo pode ser outra coisa; que todos os signos e coisas que aceitamos tem significados adicionais.”

A recepção entre os surrealistas de Paris colocou Gradiva em outro patamar, relacionado às pesquisas do inconsciente na elaboração artística e na libertação humana, ao identificá-la com a categoria de acaso objetivo, “o que ocorre quando o desejo se sobrepõe à realidade, configurando-a”, destaca Willer.

 

Wilhelm Jensen (1837-1911) foi um escritor e poeta alemão. Possui uma vasta obra, com cerca de 150 livros publicados, mas é constantemente referido pela crítica como um escritor marcado por seu tempo, tendo influenciado seu país e sua época, mas sendo esquecido posteriormente. A leitura psicanalítica de Sigmund Freud sobre Gradiva, no entanto, e posteriormente o interesse dos surrealistas sobre o livro trouxeram novamente Jensen para o centro do debate literário, fomentando questões relativas às implicações do sonho na vida humana e sobre o acaso objetivo.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Gradiva – uma fantasia pompeiana
Autor: Wilhelm Jensen
Tradução: Claudio Willer e Diogo Cardoso
Editora: 100/cabeças / Amelì
ISBN: 9786587451114
Idioma: Português
Altura: 21 cm 
Largura: 14 cm
Edição: 1ª
Ano de lançamento: 2023
Número de páginas: 128

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