Neste romance de estreia, a escritora Claudia Castanho faz um retrato generoso e austero — sem floreios ou exageros, sem dramaticidade ou emoções fáceis —, de uma matriarca em um momento em que lembrar e cuidar da memória e dos afetos familiares se tornou a razão de ser uma existência que se revela exemplar.

A poucos meses de completar 90 anos, Catharina passa os dias em uma rotina pacata no apartamento onde mora, na zona norte de São Paulo. Depois da cegueira de um olho causada por uma degeneração macular, não escreve mais poemas com tanta frequência, mas mantém um diário com reflexões e, eventualmente, alguns versos.

Apesar dos problemas motores advindos da idade, ainda é capaz de tricotar, com destreza admirável, peças de roupa, mantas, tapetes e panos de prato que distribui entre os familiares.

Depois de uma queda e uma cirurgia, duas cuidadoras se revezam em seu auxílio. Recebe diariamente visitas dos filhos, César e Raquel, além das netas Lorena e Giovanna, que a distraem com conversas sempre animadas. E a notícia de que vem aí o primeiro bisneto, filho da neta mais velha, a deixa mais motivada para conversas e tarefas cotidianas relacionadas à família.

O aniversário de 90 anos se aproxima, e as divagações e a memória do passado preenchem o tempo em que está sozinha. Assim, Catharina revê algumas passagens de sua vida, como o casamento com Alberto, e a história da família de origem italiana, desde o casamento dos pais, Giuseppe e Carmella, até tempos mais recentes.

Catharina ainda alimenta o sonho de conhecer a Itália, especialmente a cidade de Santa Maria di Castellabate, de onde veio o pai, em 1918. Mantém o desejo de ir à praia, rever familiares, receber visitas, ir às compras ou encontrar pessoas em seus passeios diários em companhia das cuidadoras ou da filha.

Como observa a escritora e professora Silvana Tavano, na orelha do livro, “não espere encontrar aqui a velhice retratada como uma terceira ou quarta fase da vida com rugas, mas ainda ativa e cheia de planos; nem o extremo oposto, como uma fase em que só existe a doença e a proximidade da morte. Catharina não é uma personagem como as que estamos acostumados a ver em cena. Ela apenas envelhece, enlaçando as dores do corpo com a saudade de tudo o que passou, também do que está por vir”.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Catharina faz 90 anos
Autora: Claudia Castanho
Editora: Editora Quelônio
ISBN: 978-65-87790-21-3
Idioma: Português
Altura: 20cm
Largura: 14cm
Edição: 1ª
Ano de lançamento: 2021
Número de páginas:  136

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Catharina faz 90 anos

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Neste romance de estreia, a escritora Claudia Castanho faz um retrato generoso e austero — sem floreios ou exageros, sem dramaticidade ou emoções fáceis —, de uma matriarca em um momento em que lembrar e cuidar da memória e dos afetos familiares se tornou a razão de ser uma existência que se revela exemplar.

A poucos meses de completar 90 anos, Catharina passa os dias em uma rotina pacata no apartamento onde mora, na zona norte de São Paulo. Depois da cegueira de um olho causada por uma degeneração macular, não escreve mais poemas com tanta frequência, mas mantém um diário com reflexões e, eventualmente, alguns versos.

Apesar dos problemas motores advindos da idade, ainda é capaz de tricotar, com destreza admirável, peças de roupa, mantas, tapetes e panos de prato que distribui entre os familiares.

Depois de uma queda e uma cirurgia, duas cuidadoras se revezam em seu auxílio. Recebe diariamente visitas dos filhos, César e Raquel, além das netas Lorena e Giovanna, que a distraem com conversas sempre animadas. E a notícia de que vem aí o primeiro bisneto, filho da neta mais velha, a deixa mais motivada para conversas e tarefas cotidianas relacionadas à família.

O aniversário de 90 anos se aproxima, e as divagações e a memória do passado preenchem o tempo em que está sozinha. Assim, Catharina revê algumas passagens de sua vida, como o casamento com Alberto, e a história da família de origem italiana, desde o casamento dos pais, Giuseppe e Carmella, até tempos mais recentes.

Catharina ainda alimenta o sonho de conhecer a Itália, especialmente a cidade de Santa Maria di Castellabate, de onde veio o pai, em 1918. Mantém o desejo de ir à praia, rever familiares, receber visitas, ir às compras ou encontrar pessoas em seus passeios diários em companhia das cuidadoras ou da filha.

Como observa a escritora e professora Silvana Tavano, na orelha do livro, “não espere encontrar aqui a velhice retratada como uma terceira ou quarta fase da vida com rugas, mas ainda ativa e cheia de planos; nem o extremo oposto, como uma fase em que só existe a doença e a proximidade da morte. Catharina não é uma personagem como as que estamos acostumados a ver em cena. Ela apenas envelhece, enlaçando as dores do corpo com a saudade de tudo o que passou, também do que está por vir”.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Catharina faz 90 anos
Autora: Claudia Castanho
Editora: Editora Quelônio
ISBN: 978-65-87790-21-3
Idioma: Português
Altura: 20cm
Largura: 14cm
Edição: 1ª
Ano de lançamento: 2021
Número de páginas:  136

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