SEMIFINALISTA DO PRÊMIO OCEANOS 2023

A vida não funciona como um relógio: Memórias do Homem Azul reúne 21 poemas sobre infância, juventude e afetos duradouros, em versos que combinam o ponto de vista infantil e as memórias do adulto.

Nos poemas, o autor relembra a própria infância, como a criança que fantasia mundos de brincadeira, romance e heroísmo. As memórias familiares geram afetos desencontrados depois que o tempo passou, e as palavras faltam para definir emoções e sentimentos profundos e misteriosos.

O retrato da infância vem atravessado pela fantasia das brincadeiras, de castelos imaginativos, contos de fadas e desejos pueris. Mas o olhar do adulto – que é também a criança que não se foi – apresenta vocação para o desencanto e a contrição, sinal da passagem do tempo. Como diz o poema "Baú": "Me doem, não sei / onde, / os bens que perdi / ou se perderam / de mim."

O exercício da poesia, por outro lado, impele ao que vem, ao sentimento de esperança, ao pacto futuro da palavra semeada, como anuncia o poema que abre o volume: "O poeta, Rosa, planta / e o faz com alegria. / – Uma árvore, um gesto / que dure para sempre, talvez".

O livro é dividido em cinco partes (“Sem data”, “Rondó”, “Ao alcance da mão”, “Mascarada”, “Sem data”) e dedicado aos filhos Iara e Antonio, crianças que surgem, sem serem nomeadas, no belo "O homem maduro", poema que fecha a seção "Mascarada" e que traz um verso que empresta título ao livro. Os poemas dialogam com a oralidade da tradição da poesia brasileira e com autores como Drummond, Bandeira, Mário de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Murilo Mendes.  

O resultado é um conjunto coeso de reflexão sobre a duração da existência. A metáfora do poema como “gesto que dura para sempre” resume a vocação literária como uma combinação de fugacidade e permanência, refletindo sobre o passado com olhos no porvir, operação poética que o autor domina e desdobra neste sucinto e belo volume de versos.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
A vida não funciona como um relógio
Autor: Edimilson de Almeida Pereira
Editora: Quelônio
ISBN: 978-65-87790-30-5
Idioma: Português  
Altura: 21 cm
Largura: 13,5 cm 
Edição: 1ª
Ano de lançamento: 2022
Número de páginas: 48

Clique neste link para conhecer o prazo de entrega e outros detalhes da Banca Tatuí.

A vida não funciona como um relógio

R$56,00
A vida não funciona como um relógio R$56,00
Entregas para o CEP:

Meios de envio

  • Banca Tatuí Rua Barão de Tatuí, 275, São Paulo - aberta de segunda a sábado, das 10h às 19h, e domingo das 11h às 17h. Após fechar o pedido, aguarde nosso email confirmando que já pode retirar :)

    Grátis
Compra protegida
Seus dados cuidados durante toda a compra.
Trocas e devoluções
Se não gostar, você pode trocar ou devolver.

SEMIFINALISTA DO PRÊMIO OCEANOS 2023

A vida não funciona como um relógio: Memórias do Homem Azul reúne 21 poemas sobre infância, juventude e afetos duradouros, em versos que combinam o ponto de vista infantil e as memórias do adulto.

Nos poemas, o autor relembra a própria infância, como a criança que fantasia mundos de brincadeira, romance e heroísmo. As memórias familiares geram afetos desencontrados depois que o tempo passou, e as palavras faltam para definir emoções e sentimentos profundos e misteriosos.

O retrato da infância vem atravessado pela fantasia das brincadeiras, de castelos imaginativos, contos de fadas e desejos pueris. Mas o olhar do adulto – que é também a criança que não se foi – apresenta vocação para o desencanto e a contrição, sinal da passagem do tempo. Como diz o poema "Baú": "Me doem, não sei / onde, / os bens que perdi / ou se perderam / de mim."

O exercício da poesia, por outro lado, impele ao que vem, ao sentimento de esperança, ao pacto futuro da palavra semeada, como anuncia o poema que abre o volume: "O poeta, Rosa, planta / e o faz com alegria. / – Uma árvore, um gesto / que dure para sempre, talvez".

O livro é dividido em cinco partes (“Sem data”, “Rondó”, “Ao alcance da mão”, “Mascarada”, “Sem data”) e dedicado aos filhos Iara e Antonio, crianças que surgem, sem serem nomeadas, no belo "O homem maduro", poema que fecha a seção "Mascarada" e que traz um verso que empresta título ao livro. Os poemas dialogam com a oralidade da tradição da poesia brasileira e com autores como Drummond, Bandeira, Mário de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Murilo Mendes.  

O resultado é um conjunto coeso de reflexão sobre a duração da existência. A metáfora do poema como “gesto que dura para sempre” resume a vocação literária como uma combinação de fugacidade e permanência, refletindo sobre o passado com olhos no porvir, operação poética que o autor domina e desdobra neste sucinto e belo volume de versos.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
A vida não funciona como um relógio
Autor: Edimilson de Almeida Pereira
Editora: Quelônio
ISBN: 978-65-87790-30-5
Idioma: Português  
Altura: 21 cm
Largura: 13,5 cm 
Edição: 1ª
Ano de lançamento: 2022
Número de páginas: 48

Clique neste link para conhecer o prazo de entrega e outros detalhes da Banca Tatuí.